No dia 12 de maio, às 12h, acontecerá a estreia mundial do documentário sobre o rendimento básico universal e incondicional “RBUI, o nosso direito a viver”, no Fórum Humanista Europeu, integrado na área temática “Uma Nova Economia para a Nação Humana Universal”
Estará presente o realizador Álvaro Orús e alguns dos protagonistas espanhóis, tais como Julen Bollain ou Mayte Quintanilla.
Enquanto se fala cada vez mais e mais sobre o rendimento básico, “RBUI, o nosso direito a viver” é um dos poucos documentários que existem sobre este tema. Filósofos, economistas, políticos, ativistas sociais… (como Philippe Van Parijs, Guy Standing, Daniel Raventós, Louise Haagh, Lluis Torrens, Cosima Kern, Ping Xu, Julen Bollain, Sara Bizarro, Scott Santens, Mayte Quintanilla, Elizabeth Rhodes, Rena Masuyama ou Sonja Scherndl) respondem neste filme a todas as dúvidas e perguntas fundamentais ao redor da ideia e da implantação de um rendimento básico.
Procedentes de diferentes continentes, todos são ao mesmo tempo defensores e ativistas do rendimento básico universal. Ter escolhido este perfil é uma novidade que caracteriza este documentário.
Esta nova produção do realizador Álvaro Orús é um trabalho descritivo sobre o que é um rendimento básico, o que não é, quais são os argumentos que se esgrimem a favor e contra esta medida, possibilidades de implementação, etc., e a consideração do que deveria converter-se num Direito Universal, já que asseguraria a sobrevivência de todo o ser humano, “algo que lhe corresponde pelo simples facto de ter nascido como tal”, segundo Orús.
Para muitos, o RBUI é a única solução possível para a crescente pobreza, num momento histórico em que contamos com riqueza mais do que suficiente para que toda a humanidade viva em condições dignas, mas que está concentrada cada dia em menos mãos; uma medida que ajudaria à redistribuição da riqueza e a libertar vastas camadas de população da situação miserável em que vivem. Trata-se, em síntese, de uma medida de justiça social.
Porém, algum dos entrevistados alude também às implicações revolucionárias que esta medida teria, já que afetaria a estrutura mais básica de crenças que sustenta este sistema, em que uns poucos se apoderaram do que é de todos.
O documentário estreia-se em Madrid em versão espanhola e inglesa e a versão francesa está a caminho.
Trata-se de um trabalho impulsionado pela Agência Internacional de Notícias Pressenza e o coletivo Humanistas pelo Rendimento Básico Universal, cuja música foi composta pelo polifacetado David Bazo. Todo o projeto foi levado a cabo de modo voluntário e solidário, do princípio ao fim.
A informação sobre o documentário e o calendário de estreias em diferentes países e eventos, pode ser encontrado na seguinte hiperligação: https://rbuinuestroderechoavivir.wordpress.com/