A Mística Social leva a que se considere o Ser Humano como algo mais do que as suas manifestações culturais, sexuais, religiosas, ideológicas, artísticas… e, evidentemente, mais do que as suas ideias políticas.

Sobre a Política: Hoje em dia, falar de política é sinónimo de corrupção, manipulação, esquecimento, hipocrisia…  É outra palavra sequestrada pela ação contínua de muitas pessoas sem escrúpulos que, a nível institucional, a praticam. Da forma que está a ser colocada em prática, a política impede que cada pessoa se desenvolva, tanto a nível individual como social, tanto a nível material como profissional… Ou seja, mantém-se a pessoa num estado de sobrevivência. Então, como nos poderíamos realizar?

Como poderíamos desenvolver o nosso potencial criativo ao serviço de uma sociedade, de uma humanidade melhor?

A Política deve renascer como a Ave Fénix e livrar-se do anti-humanismo, precisa de uma mística social! As pessoas que a praticam devem ter as qualidades, a virtude e a verdade como a sua mais alta prioridade, e não tanto a informação, a especialização e, evidentemente, a soberba ou a condescendência no seu sentido negativo. “A política” também não deve ser o campo de trabalho de “profissionais” e muito menos “profissionais anti-humanistas”.

Para as mulheres e homens humanistas, a ação social, independentemente do âmbito em que é realizada, tem uma influência na política: a partir de ONGs, associações, grupos, movimentos, etc., e não apenas a partir de um partido.

Poderia haver uma política sem políticos e um poder sem poderosos?

O que é necessário para lutar e manter as conquistas, sem perder nem um átomo de virtude e de verdade nas ações?

O que experimentamos em comum com outras pessoas que, a partir das suas organizações ou de maneira individual, querem mudar a direção destrutiva que levam os acontecimentos?

«Assim, a responsabilidade pessoal e a responsabilidade histórica não são dadas pelo que as pessoas acreditam que fazem ou decidem, mas pela sua adesão ou rejeição à luz do farol. O que nos permite falar de responsabilidade e direção. Tudo o mais é a sombra de uma sombra, o sonho de um sonho, a imagem de um espelho no espelho» (Silo, 2003).

 

Programa:

Uma Ágora de cidadãos do presente e do futuro

São estas e muitas outras questões as que despertaram a necessidade de compartilhar, por alguns dias, com outras pessoas de diferentes lugares, pontos de vista e experiências, num ambiente amável onde tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados.

É somente a partir do mais profundo de cada um que a inspiração, a coragem e a chama que alimentam o fogo sagrado podem chegar ao coração das pessoas.

É a partir desta mística social, trabalhando juntos, com virtude e verdade, que o nosso futuro sobrevirá.

Esperamos que esta proposta seja bem acolhida e deixe aberta a possibilidade de se fazer chegar reflexões pessoais através de apresentações, documentos, vídeos, etc.

 

Moderador:

Charles Ruiz, Bélgica – Partido Humanista, Bélgica

Oradores:

Guillermo Sullings, Argentina – Economista.  Autor do livro “Encruzilhada e o futuro do ser humano”

Florcita Motuda, Chile – Músico e membro eleito do Congresso do Chile. (mensagem de vídeo)

Paco Vaquero, Espanha – Humanistas pelo Rendimento Básico Universal

 

Onde – Sala 10.1

Quando – 16.15h – 17.45h & 18h – 19.45h

 

Mais informação e para participar: charles.ruiz@unhogar.com